sexta-feira, 2 de março de 2012

Cenas de um calabouço V


Senso sensual, sentido e sensível, sem censura e sem limite, sem rumo e sem razão, um corpo experiente, uma aprendiz incipiente, como uma Rainha aprecia, como uma Macha se delicia, imperiosa uma subjacente a outra, dominante e dependente, locupletam-se medem-se e se transformam em nada mais que prazer, apenas o ato, o domínio, mental, espiritual, corporal por fim, apenas o reflexo da dominância, simplesmente a situação criada, de amplos poderes e de total cessão, de toma e de posse, de entrega e sofreguidão, desejos mútuos atendidos, as taras satisfeitas, uma olha a outra com autoridade a outra corresponde reconhecendo toda a alteridade, ciente de sua insignificância, mas do quanto ela representa, nua agora, corpo de menina, empinada e exibida, me atrai, me satisfaz essa pose, esse modo de se mostrar, sem putarias e sem inocências, menina esperta, sabe que a aprecio, sabe que dela gosto, sabe que quero fodê-la, usar meu caralho nela, em riste, preso na cintura, machobalouçante, alegre em liberdade, pronto para penetrações, desejosa estou de inverter-me, de do outro lado transitar, de ser a Macha de severo olhar, de usar essa moça como um cafetão usa sua puta em seu lupanar, de treiná-la para a vida, de prepará-la para as lides do amor, para as peripécias do sexo, para os sacrifícios da obediência, para as punições da rebeldia, para os prazeres que todas almejamos, mulheres reais, diferentes por isso mesmo, sempre narcisas, o tempo todo ninfômanas, vampiras e licantropas, transformistas e fugazes atrizes de cenas inesquecíveis, capazes de exibicionismos radicais, de atitudes seminais, criativas e doloridas, perversas e pecaminosas, sinto-a, assim como a mim, uma filha dos deleites, uma mulher de desfrutes, uma criatura sem enfeites, mulher desnecessitada de ajustes, cônscia de si e da outra, sem perguntas e sem respostas, sem necessidade de dúvidas, apenas a certeza que surge quando tomo seu corpo, quando a seguro pela bunda, quando a chamo em mim, beijo-lhe a boca, extraio a língua e chupo-a como um caralho, quando encosto e esfrego a buceta na dela, quando ela, sorrateira, ajusta em mim a peça de prazer, fixa na cinta o pau de silicone, olha matreiramente, sorri e o acaricia, nada fala e ainda assim pede p ara ser fodida, para ser usada, xingada e maltratada, sabe que irá sofrer e com isso se compraz, sabe que sei disso e o quanto isso me apraz, conivências e entendimentos mútuos de duas vagabundas que se sabem, que se conhecem pelo cheiro poderiam se dizer, a um só tempo, o quanto podem ser uma de cada uma, macha e fêmea, fodida e fodedora, dona e serva, Rainha, súdita, escrava sem limites que assim, joga comigo o meu jogo, aprecia meu corpo enxuto e maduro, meu físico real, de Rainha imperial, excita-se com o que exibo, aproxima-se oferecida, vejo o corpo juvenil, sei, sinto, nossas bucetas se comunicam, se melam, mananciais de fluídos, meladas, pulsantes, fixo o meu caralho, e então ela dá início ao jogo jogado, sem regras, viciado, sabemos como termina, o importante é como começa, de forma diferente de cada vez, eis que a cadela segura meu pau e, as duas, sabendo seus papéis, iniciam mais uma vez, suas manobras sem fim, seus atos indecentes, falam seus palavrões amorosos, suas fictícias juras de amor eterno, suas brincadeiras felinas, suas palavras ferinas, seus estímulos indecorosos e ela, com ar e pose de inocência, segura firme o meu pau, olha nos meus olhos e pede, solicita e demanda que a possua, que a maltrate, que a leve ao clímax nesse embate, vou fodê-la, putinha safada, vagabunda deliciosa.

2 comentários:

  1. adoro fica de 4 para vce mulher que em breve vai dominar o mundo e os homens, gosto de ser putinha. aiii que tesão!

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  2. ola gata me add no msn taty.tatyzinha@hotmail.com
    meu email taty.tatyzinha@hotmail.com
    vc vai ter meu marido
    meu marido ker uma mulher q fassa inversao nele

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