quinta-feira, 31 de maio de 2012

Adoração III


Macio, adorável, a cabeça simétrica, a glande bem feita, em forma de lança, enérgica, seguro-o ainda sem a dureza total, assim que aprecio, aperto-o um pouco, olhando os olhos do dono, sinto tremores, endurecimento, gemidos e estímulos vulgares, correspondo, escolho meu papel e o desempenho, xupadeira, experimentarei a língua internamente, como suave com uma lixa leve, suficiente para a sensibilidade, o caralho agora duro, emboco-o e vou até o talo, sinto-o por inteiro, ainda cabe de todo dentro de minha boca e me divirto sentindo-o com vida nessa caverna em que transmuto minhas boxexas, sinto-o meter levemente, como se dela fizesse uma buceta, desmboco e chamo-o pelo que é, o meu puto, o meu pauzudo, pego nas bolas, acaricio-as, aperto,erragaço bem a cabeça, livro-a, exponho-a, puxo tudo para trás, deliciosa chapeleta, recebe feliz e complacente uma sonora cusparada, espelho com apenas dois dedos mestres, polegar e indicador deslizando sôfregos, excitando ao extremo, leves pressões das unhas na superfície, pressões inesperadas, pequenas dores estimulantes, vejo que a excitação cresce, o corpo se mexe como que tangido por ventos contrários, predispõe-se, altera-se, ganha força, rebola e mete, segura agora a minha cabeça, aceito a proposta sem palavras, em puta xupadeira me converto outra vez e recebo a estocada dentro da boca, esse caralho já não cabe mais dentro da boca, toca fundo e ainda sobra, assumo outra vez o controle, ordeno-lhe a imobilidade, não preciso ata-lo, obediente apenas exibe sua peça magnífica, carne inflada, veias cheias, abundantes, irrigadas, intumescidas, estado priápico, seguro na base, como se meus dedos lhe fossem anel peniano, deixo-o ereto, enquanto o emboco novamente, meus dedos percorrem seu rego, vão até o cu, acariciam-no, penetro com o dedo médio e chupo, agora, desbragada, sem controle e sem limite, sinto a sincronia entre cu e caralho, contrações dentro da boca, mordidas no dedo, acelero a chupada, detenho finalmente a boca no ponto certo e inicio o meu trabalho lingual, lateral, deslizante, a pressão que fixa a chapeleta no palato, a língua que ao mesmo tempo desliza e se enrola na superfície rija, alterno os movimentos, vai e vem contínuo, lateral, alternado, frontal, agora alucinado, abandono o racional, perco-me a vontade com a boca preenchida por esse pau que cresce, pula dentro dela, enerva-se e fortalece-se, aumenta, pulsa, pulula e finalmente ejacula, esporra e goza, dentro da minha boca que vaza o líquido seminal, que escorre pelos cantos, que se mistura ao meu cuspe, que gera a baba grudenta que toda fêmea que já provou agradece o dia em que pode assim terminar, o pinto do macho esporrado dentro da boca, aliviado e solerte, preparado para outras, solícito, meu macho filho da puta, sempre pronto para tantas quantas eu queira. Prosseguiremos.

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