sábado, 20 de abril de 2013

Meu Negro

Oferecido, recebido, trocas de favores entre duas Rainhas, um escravo negro que usarei, belo corpo, de raça, pernas firmes, típicas, bunda gostosa, também, forte, bem constituído, um belíssimo pinto, especialmente negro, magnífico, examinei o espécime de macho como uma antiga mercadora, excitante exercício de descoberta, ou redescoberta, das qualidades fantásticas dessa raça forte, que me apaixona, de quem me aproximo agora através desse magnífico exemplar, que contemplo deitada em minha bergère, arreiada, meias redes, gostosa e relaxada, recostada, vestida para excitá-lo, provocá-lo, escravo experiente e ciente de suas atribuições e de seus atributos, ele me olha e venera, rende as homenagens e os respeitos que um vadio deve a sua Rainha, ajoelha-se humilde e humilhado, aguarda um chamado, demoro, não o chamo, quero impacientá-lo, ele resiste, porém, em pouco tempo percebo que o caralho negro pulsa, ganha sua vida e seu espaço, ocupa-o e endurece, belo, desenhado e traçado por ritos de divindades africanas, ainda demoro um pouco a chama-lo, e ele, sem sofreguidão, a mim se submete.
Chamo-o, um leve sinal de mão é suficiente para o entendimento, para a apreensão da ordem real, prezo essa obediência, me satisfaz essa capacidade de obedecer sem maiores perguntas, sensibilidade que se faz entre Macha e escravo, entre Rainha e súdito, ele se aproxima, eu o encoleiro, coloco-o na sua real condição, forte coleira, corrente firme e delicada, de quatro ele se transforma em meu animal, meu cão negro e fiel, meu garanhão escuro, aprecio-o, gosto de seu corpo, olho essa boca de negro e ela me deixa excitada, eu a beijo, tiro sua língua para fora e chupo, beijo novamente esses lábios fortes, poderosos, ordeno que me beije e ele o faz, admirável, enfia na minha boca a língua vadia, chupa meus lábios, suga a minha língua, retira o ar de dentro de mim, negro safado e ousado, gosto disso e ele, filho da puta, percebe e prossegue, permito alguma liberdade a esse vadio, porém, retomo o comando, coloco-o de quatro outra vez, surro sua bunda, aplico-lhe os merecidos tapas, castigo sua ousadia, delicio-me ainda, no entanto, com a sua baba que ainda está na minha boca, do desejoso e indecente beijo desses lábios de negro delicioso, negro gostoso, que apanha, leva meus tapas na bunda redonda, não geme, não grita, não pede mais, sabe o que merece, sabe o que terá, bato forte nesse puto, meu, minha propriedade.
Viro-me de bunda, mantenho-o de joelhos uso a coleira, como quem guia um cavalo de raça, ele compreende, subo na bergère, empino a bunda, abro as coxas, puxo a corrente e ele, dócil e pressuroso, enfia a cara no meu rego, cheira-me, fareja como um cão de caça, procura meus cheiros e os aspira, sinto sua respiração na buceta, nariz, sinto sua língua no meu cu, boca adorável que parece me engolir, a linguada de homem que percorre todo o rego, não procura atalhos, fode tudo atrás, completa um serviço demandado, excita a mulher que o comanda, vibro, tremula, pernibamba, negro seguro, competente, sabe o que faz, nada fala, nada murmura, não geme, age e me satisfaz.
Viro-me outra vez, na buceta, exclusiva, quero essa língua audaz, intrépida, loquaz, ainda que sem palavras, essa língua ímpia e babada, cuspe que sai pela boca do puto, mistura-se aos meus fluídos que descem agora entre as nádegas, irrigam a bunda, entram na boca desse puto, néctar que ele aprecia, bebe, lambe, me faz esguichar, sinto frêmitos, meu corpo me abandona, meu espírito o sobrevoa, vejo-me, entregue ao prazer que esse negro gostoso me dá, quando me transporta ao nada, ao lugar nenhum aonde sinto apenas a minha buceta, sem pensamentos na mente, sem ideias, vazia de sentimentos, cheia de tesão e de entrega a esse escravo perfeito, que agora, me finaliza, me leva aos orgasmos múltiplos, sucessivos, turbilhão sem fim de uma mente vazia, de um corpo cheio de força inaudita, de uma buceta que esguicha como uma ejaculada, desapareço de mim, tranformo-me em puro gozo, escureço de mim, jorro, tremo e esse negro me bebe, me engole, me faz mulher outra vez, precioso escravo, meu, meu puto, meu filho da puta.
Compensa-lo, dar-lhe um prêmio por tão perfeito desempenho, ato-o, amarro, imobilizo-o, submisso, aceita, sabe o que está por vir, seu pinto cresce mais, endurece, ergue-se do meridiano normal alça o espaço, engrandece, perfeito e simétrico, a escura chapeleta na qual dou uma embocada, uma chupada, uma cusparada, lambo, passo a língua, eis que agora o puto geme, chupo como nenhuma sabe fazer, sei que ele irá gritar, engulo todo o cacete negro, a língua se aplica dentro da boca, movimentos inesperados, que só eu sei fazer. Ele já grita, já exclama o meu nome, já pede que o mate, quer morrer assim ele jura, jura também fidelidade, eternidade, louco e alucinado diz que me ama, implacável eu pego seu pinto, cuspo na cabeça negra, cuspo em minhas mãos, punheto, forte, ritmada, como sei fazer, conduzo-o ao infinito ele enfraquece, arqueia a cabeça para trás, lança um brado de animal, gutural gargarejo, exclama palavrões e, entre juras para mim, explode uma ejaculação fantástica, jorra desse pinto maravilhoso todo o sêmen do mundo, o pai de todos os caralhos, a mãe de todas as ejaculadas.

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