domingo, 13 de outubro de 2013

Punhetas

Primeira técnica, primitiva e excitante, eterna, dádiva de Onan,punheta eterna e permanente, exercício pleno da autosexualidade, também de uma metasexualidade, mestra sou em dar prazeres impenetrados, mentais e alucinados, usando a mão, os pés, os dedos, levando caralhos ao seu extremo, pensando na hipótese de sua existência autônoma, pouco me importando seus portadores, não proprietários, pois todos eles são meus, a Rainha de todos os pintos, a Dona de todos os cacetes, a Mãe de todas as ejaculadas, sublime e ardorosa Domme de todos os machos que secretamente endurecem seus membros, desde sua adolescência. 
Vício delicioso sobre o qual falam apenas entre si a apenas durante a juventude, praticam-no para sempre, esquivos, escondidos, até encontrarem uma fêmea como eu, admiradora de pênis, colecionadora, sacerdotisa de Eros, amante de Priapo, imagino-os todos no chuveiro, vejo seus corpos se dobrando, vejo suas posturas libertárias, secretas e não reveladas, libero-os, proponho-lhe a vadiagem, a indecência, o despudor, clamo por sua porra, quero seus líquidos, quero extrair-lhes tudo, seca-los, reduzi-los a um monturo masculino, cinco, seis, sete, dez punhetas seguidas, quero-os arfantes, sem ar, sem vergonha, putos, e entregues à minha sanha sexual, um mar de porra, abissal, no qual mergulho e me melo toda e ressurjo como sereia antropofágica, comedora de pintos, manipuladora audaz, hábil podólatra, excitação prostática.
Todas as formas de fazer jorrar a porra dos caralhos duros que tanto gosto, ato primitivo, técnica ancestral, sexo direto, em si , sem limite ou restrição, toques, variantes, delicadas ou brutais, momentos de sonho, a imagem imaginista que surge imaginada na mente devassa, devassada quando não mente, o momento final no qual, inevitável, pensa-se apenas em si , sentem-se as gostosas contrações e as felizes dilatações, a pressão que aumenta, os fluxos energéticos que correm, as cadeias de nervos que se conectam, o súbito fechar de olhos ou o olhar para si mesmo, espelhos, visões do próprio corpo.
Punhetando enfim, o controle que escapa, a postura que se confunde, abandonos de machezas, o descarte das feminilidades, ainda assim, a punheta, não por acaso, é feminina, é um momento de magia, de entrega a si mesmo, de transição e indefinição, macho ou fêmea, tanto faz, os eflúvios de energia que se espalham e se consomem num cacete erguido ou numa buceta úmida, numa ereção imperiosa ou num pulsar animal, que expulsam, ejaculam porra e líquidos indecentes, que se espalham adiposos, melentos e gostosos, magníficos, entre gemidos, plavrões e incentivos, pedidos vadios, putanhices totais, controlo qualquer macho, mato qualquer fêmea de prazer, com minhas mãos, com meus dedos, com meus pés, eu Rainha, majestosa punheteira, a mãe de todas a porras, a grande masturbadora.



2 comentários:

  1. Que delicia fazer isso com esses homens...Tê-los em nossas mãos... Dominá-los dessa forma!!!!!!!!!!!

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  2. Deliciosa punheta, bem batida, excitante, delirante. A mão que esfrega, segura, movimenta forte, deliciosa, sentindo a mulher no bater, te olhando, esperando a porra que sai, o jato que explode, hummm...rainha deliciosa, punheteira inigualável. Doce o gozo, saindo, escorrendo pelo pau, humm.....delicioso....
    lindas fotos, adorei com o dedo no cu, quero gozar assim.
    jacklenon

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