quarta-feira, 12 de abril de 2017

Artístico III



Ângulos inusitados, as visões transversas imaginadas,
Pelos, bucetas e coxas que se revelam como de uma puta,
Vistas que surpreendem e ofendem,  porém são desejadas,
Um corpo ofertado, pele arrepiada, de loba hirsuta.

Desejos não pensados, pura e sensória intuição,
A vontade de ser vista, cobiçada, fodida finalmente,
A tara de ceder, dar, sentir rija e dura a penetração,
De um caralho forte a louca entrada fulminante.

A vista inferior, de baixo, amplamente merecida,
Própria a um comedor dominado, fugaz amante,
Descartável após o uso, como tudo nesta vida.

Mira esta buceta, meu puto, enquanto te ofereço,
Sonha com meu gozo, meu mijo, num instante,
Pois sentir tudo em tua boca meu puto, não tem preço.


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