quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Momento II



Nunca peço, ordeno, não mereço, eu tomo e exijo,
Pois dona sou de teu desejo, e como mestra compareço,
De teu corpo, de tua mente, de teu espírito e de teu pau rijo,
E sabes que de tesão e furor na buceta, desde cedo padeço.

Na tua boca sôfrega possuída e sedenta esparramo,
A fina flor dos fluídos que, indecente, produzo,
E quando excitada por tuas partes hábeis eu derramo,
Me transfigurando em puta e violenta, para teu uso.

É quando te provoco e xingo como gostas e mereces,
É o momento em que, alucinado, teu caralho incha,
E me adentra vitorioso, abala minhas pernas, meus alicerces.

É quando estremeço, grito e uivo sem pudor como cachorra,
Quando te peço, ululante e tarada, como égua que relincha,
Que me fodas e acabes comigo me inundando toda de porra.



Um comentário: