sábado, 9 de dezembro de 2017

Prosa poética II



Penso em caralho duro e melado dentro de buceta vadia e molhada,
Penso em conjunções sem limites, penetrações e esfregações vagabundas,
Desejo beijos safados, chupadas até o talo, dedadas mútuas, muita gozada,
Práticas de foda, orgiásticas, de mentes torpes em transgressões ansiadas.

Da putaria necessitada quando me faço e transformo em animal sensual,
Licantropa hirsuta, de pelos arrepiados, uivando à lua e a um pau no infinito,
A boca aberta, língua fora pedindo um pau gososo que a adentre triunfal,
Pulsante e potente, ejaculando e matando tanto tesão de foda explícito.

Foda prosaica, sem preâmbulo e direta, submetendo plena e autoritária,
Impondo prazeres imediatos e infinitos, infernais obras de Mefisto,
Transformista e indecente, demônio fodedor de minh’alma solitária.

Junto sonho e devaneio quando em mim teu pau tesudo afunda,
Enche-me a buceta e dela se extravasam fluídos em imprevisto,
Escorrendo junto as coxas, enquanto peço mais na bunda.



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